segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Obrigado aos meus amigos!

"Numa constante luta contra si mesmo, tenta desesperadamente descobrir algo novo em si. Impaciente e insatisfeito não repara que nada lhe falta a não ser admirar-se. Pode haver quem seja incompleto mas acredito que tu só te sentes como tal. Também não sei estar só, nesse aspecto compreendo-te e por isso julgo-te com tolerância, mas quem nos oprime anula-nos..."


- Diana António-


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domingo, 24 de janeiro de 2010

Cannonball

There’s still a little bit of your taste in my mouth
There’s still a little bit of you laced with my doubt
It’s still a little hard to say what's going on

There’s still a little bit of your ghost your witness
There’s still a little bit of your face i haven't kissed
You step a little closer each day
That I can´t say what´s going on

Stones taught me to fly
Love, it taught me to lie
Life, it taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball

There’s still a little bit of your song in my ear
There’s still a little bit of your words i long to hear
You step a little closer to me
So close that I can´t see what´s going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So its not hard to fall
When you float like a cannon.

Stones taught me to fly
Love, it taught me to cry
So come on courage, teach me to be shy
'Cause its not hard to fall,
And I don't want to scare her
Its not hard to fall
And i don't want to lose
Its not hard to grow
When you know that you just don't know

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ainda não...

...consegui espaço suficiente para abrir as minhas asas, e mostra-las orgulhosamente a todos!
Penas negras, como a minha alma, e tão abertas que tapariam o próprio sol, e todos veriam o que eu realmente sou, sem medo, sem vergonha, sem lágrimas, mas não tenho espaço, não as consigo abrir, porque tu não me deixas...

...

...e assim...

Pas sans toi...

4.10.09

Se chorar, sem estares a meu lado, não serão lágrimas.
Se gritar, sem estares por perto, não serão gritos.
Se sorrir, sem estares a ver, não será verdadeiro.
Se rir, sem o fizeres comigo, não tem piada.

Se falar, sem ouvires, será em vão.
Se escrever, sem leres, serão meras palavras.
Se dançar, sem me aplaudires, não será um espectáculo.
Se andar, sem me acompanhares, não terei caminho.

Se quiser, sem estares presente, não será desejo.
Se olhar, sem te ver a ti, será ilusão.
Se me apaixonar, sem ser por ti, é uma mentira.
Se amar, sem que sejas tu, eu não existo..


"A vida, sem ti, tinha um objectivo. Contigo, tem um sentido."




Sentido Pejorativado por... Lara Filipa GV



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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Virar a página"

Lembro-me das noites sem dormir
Das canções que ouvíamos lado a lado
Segredos e frases que então trocamos
Naquele vazio do passado
Eu sei que tudo passa
Tudo fica para trás
É como um livro que não li
Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Lembro-me da chuva em agosto
E sinto que nada é permanente
Sei que tudo muda e que tudo passa
Nunca nada é para sempre

Eu sei que tudo passa
Tudo fica para trás
É como um livro que não li
Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Sei que vou sair
Vou te esquecer

Sei que vou sair
Viver sem ti

fonte: Ao Som da Chuva
by: "anjos"

...para saber mais clica nesta ligação: AO SOM DA CHUVA ...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sentido Pejorativo

"O amor é estúpido. Estupidamente estúpido e estamos estupidamente apaixonados pelo amor. Mais vale morrer estúpido do que ignorante e nunca saber o que é amar."
(Lara Filipa GV.)


Cheguei a esta brilhante conclusão porque amo. E nem sabia que amava mesmo quando dizia que amava. Mas amo e amo-o estúpidamente. E no entanto, prefiro estúpida a ignorante e nunca saber o que é amar. Aliás, eu acho que só conseguimos amar quando não sabemos que amamos. É quando damos mais de nós... O que se leva desta vida não são injúrias ou desgraças. São as memórias da alma... e se amarmos, temos uma recordação para lá do que sabemos existir.
Então, hoje eu digo que te amo... sem saber se amanhã te voltarei a amar; ou se algum dia te amarei menos ou mais.
Apenas um... Amo-te!


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

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..."Deixa-me, no entanto, viver na esperança de poder continuar a amar-te, na ilusão de que um dia ouvirás ou lerás o que escrevi. Por agora, é como se me desses um pequeno ribeiro e eu quisesse o mar, como se pretendesse todas as flores do mundo e me entregasses um pedaço de erva."


- Daniel Sampaio -

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... depois de me levantar
reparei, a água chega-me quase até aos joelhos!
De onde vem esta água perguntas tu?
Eu também não sei, porque até agora tenho tido os olhos fechados,
pois não a vejo correr, mas sinto ...

...

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..ajoelhei-me agora perante ela, copo cheio e uma lágrima,
e quase sem medo e da boca para afora disse...

"que sejas muito feliz!"

... mas foi só quase da boca para fora, porque no fim de contas, eu nunca disse nada....

...

...

...derramei agora uma lágrima num copo, e enchi-o de whisky depois, nunca nada me assustou tanto como este cocktail!

...

...

e não consigo parar este rio que nasce nos meus olhos....
nem a vontade de me afogar nele....
ninguém me consegue salvar de mim mesmo se não eu,
e eu, nem os meus dedos consigo agora ver,
quanto mais o meu decrepito cadáver a flutuar deste rio,
que nasce dos meus olhos, e que eu não consigo parar!

...

Hurt

I hurt myself today
to see if I still feel
I focus on the pain
the only thing that's real
the needle tears a hole
the old familiar sting
try to kill it all away
but I remember everything
what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
upon my liar's chair
full of broken thoughts
I cannot repair
beneath the stains of time
the feelings disappear
you are someone else
I am still right here

what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

if I could start again
a million miles away
I would keep myself
I would find a way


-by Trent Reznor-


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Que julgas tu?

Pensas que quero morrer? Que é assim que eu vejo o meu fim?
Aqui e agora, neste preciso momento? Não, enganas-te, eu não quero morrer.
Não consigo para de tremer perante ela, a olhar-me com aqueles grande olhos, vazios e negros, e a dizer-me: "chegou a tua hora, vamos". Morte do caralho, eu tenho ainda tanto para fazer, deixa-me só mais um bocadinho, deixa-me só terminar o que não acabei, dizer a alguém que a amo, criar um filho e plantar uma árvore. Deixa-me aquecer-me pela ultima vez nos braço de quem me quer, e beijar quem me ama. Deixa-me confortar alguém que chora, ou dizer um até logo a um amigo.

"É tarde, o teu tempo já passou" - diz ela, e as lágrimas não param de correr cara a baixo.

"EU NÃO QUERO IR" - grito em pânico, não pode ser assim!?

O que foi que fiz para merecer isto? Desta forma?

Ela não se mexe, parece que lhe dá prazer ver o meu terror, a angustia que sinto.

"não é justo" - E agarro-me aos seus pés, implorando...

"Não é justo, dizes tu? não é justo para quem? isto não tem nada haver com ser justo, é a ordem natural das coisas, aceita o inevitável, será mais fácil assim!" - A sua voz faz-me estremecer a cada silaba, e não consigo para de tremer, que caralho.

"Posso pelo men...............................................

...

...não consigo respirar, não consigo parar de tremer.

domingo, 3 de janeiro de 2010

The Art Of Drowning

I wonder how it all got started, this business
about seeing your life flash before your eyes
while you drown, as if panic, or the act of submergence,
could startle time into such compression, crushing
decades in the vice of your desperate, final seconds.

After falling off a steamship or being swept away
in a rush of floodwaters, wouldn't you hope
for a more leisurely review, an invisible hand
turning the pages of an album of photographs-
you up on a pony or blowing out candles in a conic hat.

How about a short animated film, a slide presentation?
Your life expressed in an essay, or in one model photograph?
Wouldn't any form be better than this sudden flash?
Your whole existence going off in your face
in an eyebrow-singeing explosion of biography-
nothing like the three large volumes you envisioned.

Survivors would have us believe in a brilliance
here, some bolt of truth forking across the water,
an ultimate Light before all the lights go out,
dawning on you with all its megalithic tonnage.
But if something does flash before your eyes
as you go under, it will probably be a fish,

a quick blur of curved silver darting away,
having nothing to do with your life or your death.
The tide will take you, or the lake will accept it all
as you sink toward the weedy disarray of the bottom,
leaving behind what you have already forgotten,
the surface, now overrun with the high travel of clouds.


By: Billy Collins