sábado, 14 de novembro de 2009

frio

o meu sangue é frio como gelo,
e não consigo parar de tremer

terça-feira, 10 de novembro de 2009

lógica...

No meu coração, na minha cabeça, já estou sozinho.
Se já estou sozinho assim só me parece lógico que o esteja na realidade, é o que eu estou, sozinho!
É outro sitio muito difícil para estar, sozinho comigo mesmo, eu e a minha culpa o meu remorso, esta culpa é só minha, e carrego-a sozinho, não quero a ajuda de ninguém!

este vento que fustiga a minha saudade, a minha vontade
que acalma esta minha dor, me trás o aroma daquele amor
e tortura com as memorias, paladares de velhas glorias
transformadas agora em fel, quando antes carregavam o doce sabor do mel
fazendo os meus olhos transbordar, de lágrimas cheios até derramar
carregadas pelo vento depois, como as memorias de nós dois
para longe muito distante, para um país fora de alcance
dos olhos, do vendo e do coração...

Estou farto de escrever sobre alguém que lhe irrita ler o que escrevo, e que não compreende, que esta ainda é a unica maneira de deitar cá para fora a minha... como ela lhe chama, infantilidade.
Quem me dera ser infantil, e poder dizer: "olha já não gosto de ti" ir para casa, e pronto, já estava tudo bem, quem me dera tantas coisas, conseguir andar de cabeça erguida é uma delas, não ter vergonha de ser eu mesmo, por exemplo, de não sentir necessidade de continuar a me esconder.

até já, ou até logo, talvez até um dia destes e adeus...

sábado, 7 de novembro de 2009

drama horror tragédia

deixem-me estar, deixem-me fazer o drama que eu quiser, eu não quero prejudicar ninguém, já fiz todo o mal que podia fazer, a alguém e a mim mesmo, deixem-me estar, não me magoem mais, deixem-me estar, não quero ajuda, já não quero ajuda, só quero que me deixem estar sozinho!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

coisas piores...

Há coisas bem piores que morrer nesta vida, há, não ter vontade de viver. É bem pior, digo eu.
Eu não quero morrer, de maneira nenhum, alias, eu gostava de poder viver para sempre, ser imortal, mas eu não quero viver, não não querer viver do tipo prefiro estar morto, eu não quero morrer, é, não quero viver a minha vida. Não quero estar aqui agora, sentir o que sinto, ser quem sou. Tanta merda e depois, quando finalmente compreendi, depois de ter estragado tudo, percebi o que eu sou realmente, sou isto que sou agora, sempre fui, sempre serei. O significado de tudo é isto, puro e duro, nós somos o que somos agora, não somos quem fomos antes, nem quem vamos ser, somos nós próprios agora neste momento.

Já me despedi, porque eu, o outro o de antes não é mais o de agora, esse o de antes, esse morreu no ontem, este eu agora, o novo, nem sei para onde vai, mas quando lá chegar, se lá chegar... bem nem sei ...

adeus...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

eu...

não há como voltar a trás com nada, tudo o que fazemos agora tem uma consequência no futuro, a isso chama-se destino, nunca sabermos exactamente o que irá acontecer. É imbatível, inflexível, invencível, e cruel. Mas a responsabilidade dos nossos actos, essa, essa é toda nossa, nem se pode culpar o tal "destino", ou Kharma o lá que caralho lhe querem chamar! Uma coisa é certa, eu, pessoalmente não sou nada bom a lidar com isso, não é que não queira tomar responsabilidade pelo que fiz, é mais: "porque caralho fui eu fazer o que fiz, sabendo que uma das consequências seria dificil de aceitar?"

já não tenho mais força para lutar, eu era, agora, agora não sou nada, não sou capaz de odiar ninguém, nem sou capaz de amar ninguém, estou avariado.

que se foda, ok eu aceito as concernências, se é este o preço que tenho de pagar pelo meu erro, assim será, mas não me peçam que volte a ser quem era, porque já não consigo, esse outro tipo morreu.

adeus...