sábado, 27 de fevereiro de 2010

A todos os meus amigos!

Hoje continuo a sentir todas as palavras que outrora escrevi neste post, no dia 27 de Fevereiro, no entanto, e apesar de ser um blog público, o meu desabafo era um "diálogo" dedicado aos meus amigos. Só que, e contra a minha vontade, a coisa descontrolou-se e lá foi parar a muitos ouvidos o meu desabafo.
Se é justo? Não deixa de ser! Só que eu tinha dito que não queria vinganças! E o assunto estava arrumado! E eu estou a tentar ultrapassar, e o outro protagonista da história também está a tentar ultrapassar, por isso...chega.
Aconteceu muita coisa...mas pertence ao passado.
Agradeço a todos os meus amigos na mesma, por toda a preocupação, mas acho que chegou a hora de colocar uma pedra sobre tudo... deixo a parte que interessa no meu post...



"Ninguém consegue paz com ódio.
Ninguém consegue tranquilidade com conflitos.
Ninguém consegue ser feliz espalhando destruição.
Eu sei a verdade! E vou ultrapassa-la. Ele não.
(...)Não preciso de vinganças...sou muito mais que isso!
Tenho os meus amigos (obrigada a todos), que conhecem o meu ser! É tão bom poder ser reconfortada pelos amigos.
(...)
Hoje quero viver!!!
Magoada, coxa, dorida, morta por dentro, a rastejar....não interessa como estou, porque eu vou-me levantar.
(...)
Então termino como comecei....eu mesma, sem sentimentos maus, pura e verdadeira e pergunto...
...queres uma pipoca?"

O resto pertence ao passado...chega de sofrimento.








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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Este é o meu Mundo misturado com a Realidade ... nesta minha Realidade, o Mundo é perfeito só para as revistas cor-de-rosa ... falo do Mundo que me rodeia e não daquele que me pudesse servir tudo o que me desse interesse ... esse não existe ... adoro olhar o Céu e pensar no infinito ... sentar-me na areia e olhar para o Mar e pensar que o Mundo poderia ser perfeito ... Pancadas? as mais parvas e estúpidas ... imaginar situações e não conseguir parar de rir delas ... Adoro sentir a chuva a cair lá fora e eu no quentinho ... de sentir o cheiro da roupa lavada ... Vestir a roupa quente em dias frios ... Lamechisses? ui tantas ... todas as que me façam sentir viva e que façam sentir alguém vivo ... choro pela Tristeza e a Felicidade dos outros ... Amor? amei ... chorei ... até já desesperei ... hoje vivo o meu dia ... Houve alguém que um dia disse "Um dia julguei ser tudo para alguém, hoje sou tudo para mim!" Apaixonada? Sim ... pela Vida ... aliás, como seria a Vida sem Paixão, sem o efeito borboleta que sentimos na barriga cada vez que pensamos em alguém, de sentir o coração a bater cada vez mais forte quando aquela pessoa se aproxima ... Recordações? de toda uma Vida ... as boas que recordo com Carinho e Felicidade, as más que me fizeram crescer e ser quem sou hoje .. Dor? senti, caí e levantei-me .. ainda que algo me atinja, simplesmente já não me "mata", mas faz-me doer por dentro até que passe ... Virtudes? a Dedicação ... Defeitos? os que tenho e também a Dedicação ... Certezas? que estou longe de ser Perfeita e que quando gosto, gosto mesmo ... Ou me ADORAM ou me ODEIAM ... Sou como sou e quem realmente gosta de mim, aceita-me como sou ... faz parte de mim ... mas lá no fundo tenho um bom coração. Amiga do meu Amigo ... gosto de fazer bons Amigos e manter-los para sempre no lado esquerdo do peito ... Maldade e faltas de respeito não são bem vindos ... já chega desses ingredientes no menu da minha vida, principalmente de quem menos espero ... costumo dizer que tenho muito poucos, mas bons amigos ... não me desiludam, que também não desiludo ninguém ... e assim fui, sou e serei a ser eu ...


Este texto é da autoria da minha querida amiga Ana Pádua, um beijo grande para ela
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

(Porque ás vezes é preciso dizer Adeus... fechar velhas portas para abrir novas janelas!)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Olá a todos!

Olá!
Eu chamo-me Ana Pereira, conheço alguns autores deste blog faz vários anos, são bons amigos! Pedi ao administrador do blog para me deixar partilhar os meus dramas, horrores e tragédias! Tenho muitos na minha vida, infelizmente. E quero partilhar com vocês o ultimo episodio da novela que é a minha vida. Quero porque gosto de escrever, mas principalmente porque há alguém que precisa de ser desmascarado. A história é muito boa, daquelas de nos fazer dar um murro na mesa, mesmo sem conhecer o autor, e dizer "Fod@-se, aquele gajo que lhe fez aquilo merecia ser fuzilado!" E como ele está vivo, e ao que parece a curtir a vida, deixando-me numa situação precária...resolvi partilhar com voces a história.
Fica prometida a partilha!
Escreverei tudo em breve, vai ser muito bom de se ler!
Espero que ele também leia :)
E os amigos dele :))
Porque há histórias que merecem ser contadas e divulgadas.
E a minha vida tá cheiinha delas :)
Beijos!
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Começa num simples acaso... duma amizade que se constrói, surge um beijo... um simples beijo, que transmite um desejo retraído... duas almas perplexas com o sucedido, entre ambos... mas, gostaram e por isso dão seguimento ao beijo... e vem outro, e depois outro, ... dois amigos, agora mais que isso, começam a cruzar as suas vidas... saem, conversam, divertem-se, fazem amor... e assim continua longo tempo, nem sabem dizer quanto... porem ela apaixona-se... e ele apenas mantém a amizade em chamas... ela quer mais... ele ignora-a... mas mesmo assim, usa-a, para matar aquela chama que cresce dentro de si, de vez enquando... e não sabe como parar... não quer... ela começa a descontrolar-se... apela por mais, desesperada, porque não sabe como matar tanto amor... surge a pressão... ela quer mais... ele não cede, mas continua a dar o suficiente, apenas para se auto-satisfazer... surge um ser possessivo e desamparado sugado pelo seu ciúme... e surge um outro ser egoísta, egocêntrico e cobarde! Dá-se o colmatar da situação, ambos exaustos, finalmente se separam, espera-se que ambos cresçam, e aprendam...
Um destes seres aprendeu a viver novamente, aprendeu que, a vida, não é apenas uma só pessoa, mas sim varias, e apenas aquelas que nos querem bem... quanto ao outro ser, não se sabe... à partida sempre viveu bem porque, apenas se importa consigo próprio, é um coração de pedra!!!
Um dia ambos se encontram e, iniciam uma nova relação... relação essa que se espera que seja saudável devido ao tempo que passou e devido ao que cada um aprendeu... no entanto, a desilusão volta a surgir... sem piedade... a antiga criança já mulher, volta a deparar-se com esse amargo gosto... ele não tinha mudado... ela aguenta essa desilusão com outra forma de compreender... e ela deixa que passe... o sexo???!!! tem agora essa mesma definição... apenas bom sexo... a cumplicidade e conversas conquistadas antigamente... são meras trocas de palavras jogadas para a atmosfera... ele continua o mesmo egocêntrico e egoísta!! Mas ela??!!!Ela já não é a mesma apaixonada de antes....



Este texto foi escrito pela minha querida amiga Maryline Christelle
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A minha força é um número (Fim)

(...) tenho medo de ficar sozinho, eu sinto-me sozinho, falo de mais, sou demasiado critico, sou isto, sou aquilo, faço muitos comentários ordinários, alias, digo muitos palavrões, eu digo-os todos. Sou feio por fora, e horrível por dentro. Sou cobarde e demasiado corajoso, tenho demasiada cólera dentro de mim, e tenho tanto mais ainda que nem sei o que é, eu sou eu, e sou "tu", e "tu" és como eu. A minha força é um número de vezes que me enojo só de me ver ao espelho, e as vezes que consigo sobreviver, quero sobreviver, e nem força tenho para continuar a viver. Odeio a felicidade dos outros, odeio tudo nos outros, odeio que não sejam capazes de me ver, como sou, odeio que seja tão fácil enganar todos, que baste dizer o que digo, fazer o que faço e, pensem que é assim que sou, tenho 17 anos, e agora? (...)



17 de Abril de 1997



Tenho 30 anos, e o que foi que mudou?


19 de Fevereiro de 2010





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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Palavras ao vento...

Palavras ao vento
Palavras pintadas em mágoas, desenhada a negro
Nas páginas adormecidas deste livro.

Elas trazem segredos, dores e saudades!
Memórias, esperanças, ansiedades.
São palavras naufragadas no meu ser,
Nesta angústia traçada no abismo de amanhã.

Por isso, deixai cair as lágrimas ao lerem-me!
Entrelaçai vossos olhos cegos naquilo que sou,
Nas linhas severas e ciciantes que vos trago.

E riam!Riam daquilo que vos faz chorar!
Devorem as letras em gargalhadas estridentes de névoas,

E sintam a dobrar a dor que senti ao escrevê-las!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A minha força é um número ( 2ª parte )

A minha primeira constatação não foi algo Universal, foi, sobre mim, a minha primitiva maneira de sentir, e resolver o que sinto. Tenho a maturidade emocional de uma criança de 14 anos, isso eu sei, mas, por isso mesmo não gosto muito que me o relembrem!

A minha força é um número, é o número de mulheres na minha vida, são o número de amigos que eu realmente confio, são e é uma quantidade de coisas erradas e certas, que fiz e deixei de fazer,devia e não devia ter feito, disse, e... quem me dera ter estado calado!

...realmente, foi o que disse na ultima semana a alguém: "Nunca te arrependas de nada, nada será como tu o esperas, por isso, faz o máximo do que neste momento tens..."

Arrependo-me de tanta coisa, te ter dito o que disse ou feito o que fiz, e no entanto sei que não há nada a fazer, se não derramar lágrimas sobre o leite derramado... cometi tantos erros, fiz tanta coisa errada, mas mesmo assim, ao fim ao cabo, depois de tudo, se me oferecessem forma de mudar o que tinha feito de errado, eu nunca o teria mudado.

Sinto as minhas lágrimas quentes correr cara a baixo a medida que escrevo isto, mas é verdade, não mudaria nem um segundo da minha vida. Prefiro estar onde estou, ter as pessoas que amo onde estão, conhecer as pessoas que conheci durante este periodo de tempo, do que voltar a trás e sem querer, mudar tudo, e nunca conhecer quem conheço, nunca ter amado quem amei, nem ter na minha vida as pessoas que me magoaram, especialmente, as pessoas que me magoaram!

A minha força é esse número, é o 1, de Eu próprio, os meus defeitos, a minha raiva, e todo o meu amor por quem não me ama, que se torna no 0, de não gostar de mim mesmo como sou, e odiar-me por te feito que que fiz.

É a equação Humana, somos 1, sozinhos, mas 0 se não tivermos ninguém! Eu quero ser 1, mas serei sempre um zero....



... continua ..., .,.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Fascinação

Os sonhos mais lindos sonhei,
De quimeras mil meus castelos ergui
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão, mil aventuras vivi.
O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso prende, inebria, entontece,
És fascinação, amor.
A sorrir, a cantar e a beijar
Nossas bocas se uniam, então.
E os campos, sorrindo, viviam
E, nos vendo, as flores se abriam.
Mas, um destino mau certo dia chegou
E sem o teu meu coração ficou.
Hoje, sombra sou do que fui,
Minhas ilusões o destino levou.
Nada mais existe desde que partiste
E em meu coração só saudade ficou.
Vivo com o passado a sonhar,
Vendo-te, ainda, em meu coração.
Mas tudo promessas, quimeras, mentiras
Da tua fascinação.


by: F. D. Marchetti / M. Feraudy

interprete: Elís Regina

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A minha força é um número. (1º parte)

Constatações óbvias, é algo que fazemos todos os dias, já sabemos a resposta a determinados problemas, mas na verdade, é dificil aceitar que só seja possível este ou aquele resultado.

Desde os primórdios da humanidade, desde tempos que eu não sei como explicar, porque não tenho estudos para isso, o Homem, foi, é um ser incondicionalmente e involuntariamente matemático, isto porque é assim a ordem das coisa. Isto que escrevo agora é tão óbvio como a cor do céu: a força de um Homem é um número! É sem duvida absolutamente nenhuma, algo que se pode medir, em Jules, quilowatts, centímetros e, volume! (e todas outras unidades de medida que eu nem conheço)

Vamos dissecar isto? deverei eu constatar o que já todos sabem? Falei de homens primitivos, dos primórdios da Humanidade, da força medida. Vou explicar isto porque a relevância que nos trás à nossa existência, no presente, nem sempre é clara, mas nem por isso deixa de ser semelhante ao que nos "primórdios" era uma medida de Poder!

Ao básico: O que é realmente Poder?
É a influencia que um indevido consegue exercer sobre outro. Generalizar? Eu? Pensa bem: não tem o Sol, uma estrela, mais poder sobre o planeta terra? O Sol, um astro celestial, 400 vezes maior que a Lua! Não preciso explicar o que eu quero dizer com isto pois não?

Esta influencia não é medida em escalas, nem em volume ou comprimento ou massa, é uma escala que todos conhecemos, mas nunca lhe prestamos a devida atenção, e na maioria dos casos, nem damos pela sua existência, estamos cegos perante essa medida, esse número que define tão pura e simplesmente a nossa influencia sobre este ou aquele ser, Humano ou não. Sim, não estou a falar de seres celestiais, estou a falar de homens e mulheres, seres vivos supra-conscientes. (eu logo explico um dia o porquê de "supra".) Seres que analisam o impossível ponderam o impensável e imaginam o nunca visto, e complexos como tal, usam uma unidade de auto-medida tão básica como a primeira unidade pré-histórica: 1 e 0

Um ser que se reconhece, sabe que se dominar sobre outro (1) é um ser forte, se dominar sobre uma tribo inteira... estão a ver onde quero chegar? "eu sou o chefe de mais homens que tu..."

Ok, finalmente cheguei ao ponto que eu queria chegar, 1 e 0.
Só existe isto, é a verdade, o falso, o todo e o nada, puro e simples: eu sou 1, outra pessoa é 1 também, o meu 1 pode ser maior que o de outra pessoa, mas o que interessa mesmo a nós seres pragmáticos, é o 0, o nada o vazio. É desse 0 que nasce a verdadeira força, a força pragmática, o heroísmo, o altruísmo,e a melhor de todas e mais destrutiva e mortal, o amor. ...

... continua ...