sábado, 31 de outubro de 2009

não haverá perdão...

Não há perdão, para aqueles que olham para dentro, e que se recusaram a enfrentar a fera.
Nem para aqueles que a olham nos olhos, e nada fazem! Nem para mim nem para ninguém, nunca haverá! Eu enfrentei-a, no seu território, no seu domínio, o meu domínio, e falhei. Agarrei-a pelo pescoço, puxei a sua face de encontro à minha, e declarei o meu ódio, as minhas intenções, o meu dever perante tal ameaça. E, falhei. O monstro foi mais forte que eu. Agora, começo a acreditar que se calhar nunca houve um "eu", mas sim sempre um monstro, esperando a altura certa para sair, e agora que ele saiu, agora que ele está cá fora, na luz do dia, ao calor do sol, dificilmente voltará de livre vontade, para o sitio onde pertence, para o mais fundo e sombrio do meu ser, o meu verdadeiro eu! Toquem os tambores, que soem os trompetes, pois "eu", o mostro estou de volta, e não perdoou.

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