terça-feira, 8 de dezembro de 2009

violenta forma de querer

Não consigo acalmar este sentimento, não consigo para este coração, que teima em bater desenfreadamente como se não houvesse amanhã, só, e simplesmente, por uma mera promessa de avistamento.
É o que basta, ser visto, ver, e ele desobedece-me, esquece-se que, por quem já não deve bater assim, e bate com tanta força, tão rápido, que as vezes penso que me vai sair do peito, para ir, para seguir outra vezes quem não devo!
Pedra em vez de coração, peço eu ao escuro, e água em vez de sangue.
Se fosse de pedra, não me ia pesar tanto como me pesa agora, que é de carne, se fosse água, não me aquecia nas veias só por uma promessa de miragem, se fosse pedra não sentia dor, se fosse água, já não tinha medo do amor.

Esta violenta forma de querer, fura os meus olhos como uma nascente fura a terra, a pedra, e de lá brota um rio, este meu rio que continua a crescer, e inundar-me de mais e mais água, aumentando o seu caudal, alargando as suas margens, levando tudo pela frente, imparável.
Só até atingir aquele mar infinito, aquela que é a razão pelo qual ele corre, nesse momento, dissolve-se naquele todo e deixa de ter relevância, sentido, e é esquecido, que mesmo assim, já ninguém se apercebe, é este rio que encheu aquele mar!

2 comentários:

Ana Pádua disse...

ora, neste etxto temos .. um principio .. um meio e .. um fim

loladaaa

acho q ja te disse q gosto destas "lamechices" por isso nao esperes q va aparvalhar como é habito, porque nao consigo aparvalhar com as coisas q gosto d ler

gostei desta estranha vontade d querer e ..
.. tenta so nao te afogares, porque quando quiseres vir ao d cima vai ser muito mais dificil sair da agua desse rio ..

beijoquitas!

Ana Pádua disse...

kéeeee??? ainda tens q aprovar o q escrevi???? xiiiiiiiiiiiiiii, é desta q vou ser bloqueada!!

ahahahah

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